Escapadinha à Rotina
31/01/2019

Sei o que acontece a seguir àquele teu olhar.

Sei que a tua testosterona está ao rubro e hoje até estou recetiva aos teus avanços. O toque dos teus lábios no meu pescoço e a barba de dois ou três dias, provocam-me arrepios e os primeiros gemidos ouvem-se no nosso quarto.

As tuas mãos puxam-me para ti e o toque dos teus lábios nos meus acendem a chama da paixão. Rapidamente a roupa vai caindo aos nossos pés e de corpos nus e arrepiados, deixamo-nos cair na cama, lado a lado. “Vamos experimentar algo diferente” dizes-me enquanto me olhas a sorrir e ajeitas carinhosamente o meu cabelo. Devolvi-te o sorriso e dei-te uma mordida leve no lábio inferior. 

- Adoro surpresas!

Fizeste-me rolar na cama e fiquei de costas para ti. 

Senti os teus lábios a percorrerem as minhas costas ao mesmo tempo que as tuas mãos me acariciavam as pernas e as nádegas. Procuro com a mão o teu sexo, quero saber o teu nível de excitação. 

Ainda de boxers, sinto-o e agarro-o. Já lateja, e o meu toque apertado e firme fá-lo crescer e endurecer um pouco mais.

Num movimento rápido fico de costas na cama e colocas-te por cima de mim. O teu pau duro roça-se na minha tanguinha vermelha ligeiramente húmida.

Entre beijos molhados e quentes, consegues tirá-la e tocas-me suavemente na cona. “Hummm, já estás tão molhada. Fecha os olhos, vou-te vendar!” Obedeci e mordi o lábio inferior. Sorvi a saliva enquanto me vendavas.

A surpresa estava a começar. Não ia ser a queca normal de sábado à noite. 

A antecipação, a curiosidade e a novidade estavam a ser tão estimulantes como uma bela palmada no rabo ou um puxão de cabelo no momento certo. De repente, sinto um líquido fresco a escorrer pelo meio das minhas pernas. 

Tentei fechá-las num movimento de reflexo mas não deixaste. 

Contorci-me e soltei um ligeiro grito parvo, mas impossível de controlar. “Chiuu, não te passes… Vais adorar. Sente!” … e apesar do aviso, não estava preparada para o que se passou a seguir.

A sucção que passei a sentir no clitóris… Foda-se!!! Não era a tua boca, nem a tua língua!!! Mas era tão bom! Era diferente… e o estímulo provocado… indescritível. Após algum tempo, colocaste de lado a bomba de vácuo e conduziste a minha mão para o meu clitóris, mais saliente e sensível que nunca. 

Saciaste a tua vontade de o envolver num beijo fervoroso, desvendando aquele que seria o melhor orgasmo da miha vida. A tua língua, sempre certeira; os teus dedos sempre ao ritmo certo levaram-me em segundos a uns quantos orgasmos múltiplos. Daqueles que nos sugam as forças e nos deixam a tremer por longos minutos; arranhei-te as costas, puxei-te os cabelos com força e vociferei um chorrilho de palavrões enquanto me vinha na tua boca. Que orgasmos brutais!

 
Ainda não tinha recuperado a respiração quando, e ainda de venda nos olhos, sinto um aroma a caramelo exatamente no momento em que o teu pau roça-me nos lábios.
Sorrio, entreabro ligeiramente a boca e deixo que o introduzas, devagarinho. Sabe a caramelo e está escorregadio. Agarro-o com a mão direita e controlo a profundidade enquanto me penetras na boca e gemes de prazer. Não te consigo ver, mas acredito que estás com aquela cara de louco, enquanto observas o teu pau a desaparecer na minha boca. O sabor a caramelo fez com que te tenha feito, muito provavelmente, o melhor broche de sempre. Chamas-me gulosa. E sou mesmo! Levei-te ao orgasmo em pouco tempo e o sabor misturou-se com o teu sabor que eu tão bem conheço…

Enquanto repousamos, lado a lado agradeço-te a surpresa e confesso como fiquei surpreendida e excitada com as novidades.

- Já estava na altura de quebramos a monotonia sexual, minha querida!” - dizes a sorrir enquanto te colocas de novo sobre mim.

- “Se achas que vamos dormir estás muito enganada. Ainda tenho aqui uma manga para experimentar...

-“Uma manga? O que é, amor?” - perguntei curiosa. 

- “Não te preocupes, vais já perceber…”


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