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A água quente do chuveiro fazia o seu papel juntamente com o gel de banho. Ficámos com os corpos suaves, perfumados e os sentidos ainda mais apurados. As tuas mãos escorregavam pelas minhas costas e os arrepios obrigavam-me a fechar os olhos e a deixar as sensações fluírem pelo meu corpo. Também eu te ensaboei e percorri com as mãos cada centímetro da tua pele como se estivesse a tocar-te pela primeira vez. Virei-te de costas e deitei uma porção generosa de gel de banho nos teus ombros. Observei-o a escorrer pelas tuas costas musculadas e morenas. Massajei-te os ombros enquanto te beijava os bíceps e tu dizias-me como tinha sido bom eu ter tido a ideia de irmos a um motel. Não conhecíamos este em particular mas assim que entrámos no quarto ficámos a adorar o ambiente. O quarto era amplo mas aconchegante. A luz ténue emprestava ao quarto um ambiente elegante e luxurioso. O duche, no meio do quarto foi o nosso ponto de partida para uma noite que se adivinhava quente, apaixonada e extenuante.
As minhas mãos foram escorregando pelas tuas costas até às nádegas que mereceram a minha especial atenção. Massajei-as bem, contornei-as com a língua, mordisquei-as! Os salpicos de água obrigavam-me a fechar os olhos mas percebi que estavas a gostar mesmo muito quando abri as tuas nádegas e me deliciei com um beijo grego bem sensual e molhado. A minha língua percorreu toda aquela zona nervosa que normalmente é esquecida. Os teus gemidos de tesão eram surpreendentes. Ainda me deliciei mais perante a tua reação tão positiva. No entanto, não estava preparada para o que me pediste para fazer de seguida.
- “Mete um dedinho...É tão bom”.
A nossa relação era recente e ainda haveria algumas fantasias que não confessáramos um ao outro. Seria esta a tua? Prazer anal? Não me fiz de rogada já que no sexo, vale tudo desde que haja prazer e consentimento. Sorri de felicidade e não esperei que voltasses a pedir. Eu só queria era dar-te prazer e ver-te feliz e satisfeito. Voltei a lamber e a pressionar com a mão o períneo, tu agarravas no teu pau que estava grande e à espera de ser utilizado. Com jeitinho fui pressionando e introduzindo o dedo. Com ele já lá dentro simulei uma foda. Eu estava a adorar! E tu deliravas!
- “Tenho uma surpresa para ti”.
Disseste enquanto te secavas rapidamente e enrolavas a toalha à cintura. Não foi pelo beijo (grego), mas naquele momento olhei para ti e agradeci o dia em que me cruzei contigo, num bar, e trocámos números de telefone. És neste momento o meu Deus Grego. Disse-te que também tinha uma surpresa ao mesmo tempo que me dirigia à minha mala. Pisquei-te o olho e da forma mais sensual que consegui, vesti a cuequinha nova que tinha comprado de propósito para ti, o preto contrastava com a minha pele ainda clarinha e com saudades do verão.
- “E soutien? Não pões?” - perguntaste enquanto procuravas algo na tua mala. A tua toalha caiu quando te disse que preferia usar umas pinças para os mamilos. Sorriste e ficaste a observar, mordendo o lábio enquanto eu colocava os ganchinhos prateados nos meus mamilos já rijos.
- “Gostaste da surpresa?”
Perguntei enquanto colocava os braços em redor do teu pescoço e te dava um beijo meloso e apaixonado.
- “E a tua surpresa, qual é?” - perguntei, olhando curiosamente para dentro da tua mala, mas já com uma ideia do que poderia ser. Dum saco de veludo preto retiraste o teu kit de prazer. O lubrificante e um estimulador da próstata. Os meus olhos brilharam como os de um miúdo em dia de Natal. Peguei no estimulador atirei-me para a cama e com o dedo indicador fiz sinal para vires também.
O que aconteceu a seguir levou a minha vida sexual a um outro nível.
Depois de me foderes, de me comeres a cona, de me levares a um orgasmo daqueles de deixar as pernas a tremer chegou a vez de eu tratar de ti. Depois de bem lubrificado introduzi no teu ânus o pequeno estimulador com alguma facilidade. Colocaste um preservativo e logo de seguida penetraste-me sem aviso. Eu de quatro na cama, virada para o espelho deixei que controlasses a velocidade. Olhava com tesão o nosso bonito reflexo. Corpos suados, cabelos num desalinho, olhos brilhantes e bocas semiabertas e gritantes. O prazer de ver estimulava todos os outros sentidos.
O meu orgasmo acabou por chegar quando aumentaste a velocidade e me chamaste puta. Sabes que essa palavra dita na hora certa pode ser o click final. Os meus gemidos e tremores de prazer foram o desencadear para o teu orgasmo. Todo o teu corpo vivia o orgasmo em descargas ritmadas e quentes. Caímos, lado a lado, cansados na cama, de olhos fechados e de sorrisos de felicidade extrema na cara.
Depois de um duche rápido e quando já caíamos no sono, acendi a luz e propus com olhar malandro.
- “Podíamos comprar um strap-on...”
Sorriste e disseste baixinho:
- “Dorme, minha querida. Não precisamos comprar, eu já tenho lá em casa...”
Depois disto custou-me a adormecer, claro!
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